"Eles são imprevisíveis, por isso engraçados. Não esperam marcação de cena, nem nada. Começavam a gritar do nada", disse o ator. Carrey conta que também levou diversas bicadas de seus colegas, mas não se importou com isso. "Eu precisava atrair a atenção deles, por isso meus bolsos estavam cheios de peixes, e eles corriam atrás de mim. Quando se vai alimentá-los, eles não diferenciam o dedo de uma sardinha e querem engolir tudo".
No longa, Carrey é Popper, um empreiteiro de sucesso, que está tão centrado em sua ambição que não percebe o quanto se distanciou do filhos – interpretados por Madeline Carroll e Maxwell Perry Cotton. O protagonista não vê o pai, que era um explorador, há anos. Quando ele morre, deixa de herança um pinguim. Não tardam a chegar outros cinco. A meia dúzia de aves passa a viver no sofisticado apartamento de Popper, em Nova York, que precisa ser adaptado às condições climáticas favoráveis às aves, ou seja, passa a ficar o tempo todo de janelas abertas em pleno inverno. "Rodar as cenas em que o apartamento está bem frio foram os piores momentos", ironizou Carrey.
Aos poucos, com a ajuda dos pinguins, Popper se reumaniza, atando novamente os laços com seus filhos e até com a ex-mulher (Carla Gugino). Na vida real, ao contrário de seu personagem, Carrey conta que é bem próximo de sua filha, Jane Erin, e de seu neto, Jackson Riley Santana, de pouco mais de um ano. "Ele nasceu no mesmo hospital que minha filha havia nascido. Foi fascinante. Estou adorando a experiência". Mas não é apenas de crianças de Carrey diz gostar. Ele conta que pretende trabalhar com todos os tipos de animais que existem no mundo: "Até com os híbridos ou os mutantes eu quero fazer filme. Já pensou uma mistura de peixinho dourado com gato, que fica se caçando o tempo todo? Mas, tenho de confessar, os pinguins são meus favoritos".
Nenhum comentário:
Postar um comentário
SUA MENSAGEM É BEM RECEBIDA !