24 de jan. de 2012

Feira Preta 2011 - Black People

Local: São Paulo
O acervo Cultne participou da X FEIRA PRETA na cidade de São Paulo nos últimos dias 18 e 19 de dezembro de 2011. Com uma camera na mão e idéias na cabeça, Filó Filho e Pedro Oliveira registraram e editaram uma série de vídeos que apresentamos como parte da Retrospectiva do acervo Cultne em 2011. Se ligue na entrevista do jovem empreendedor Rodrigo Silva que aposta na primeira rede social dirigida ao público negro.
A FEIRA PRETA ocorre todos os anos desde 2002, no inicio, com duração de um dia e teve sua primeira edição em espaço público (Praça Benedito Calixto) e reuniu 40 empreendedores de artesanato, moda, bijouterias, entre outros. A partir do formato dinâmico e das atrações diversificadas o evento atua em duas vertentes: estímulo a uma cadeia produtiva inclusiva através do comércio de produtos segmentados realizado por e para negros promoção da cultura afro-brasileira, tanto no resgate de tradições como nas manifestações artísticas contemporâneas e principalmente na integração racial, a partir do reconhecimento histórico da cultura afro-brasileira.
Em dez edições do evento, o público pode acompanhar mas de 500 artistas divididos em exposições de artes plásticas, sarau de literatura, fotografia, artes cênicas, religião, capoeira, Hip Hop, danças afro-brasileiras, teatro, além da mostra de cinema, shows e gastronomia. No espaço de empreendedores, mais de 500 artesãos e micro-empresários já comercializaram seus produtos segmentados, gerando a circulação de cerca de R 2.500.000 em todas as edições do evento gerando trabalho e renda dentro da comunidade negra.
A Feira Preta fomenta uma cadeia produtiva que insere o negro em seus diversos elos, como produtor e consumidor. Neste contexto também surge o programa de qualificação, com o intuito de fomentar negócios de empreendedores entre micro-empresários e artesãos promovendo a inclusão da população negra no ciclo econômico e no mercado de trabalho.
Hoje a Feira Preta já representa uma forte conquista neste primeiro processo, de auto-valorização do negro, público junto ao qual se encontra consolidada. A Feira atinge este impacto na medida em que reafirma a identidade dos negros em forma de valorização. Contudo, quando se trata da visão externa em relação à apreciação da cultura negra por pessoas de outras raças ainda há um longo caminho a ser percorrido.
É neste sentido que a Feira Preta planeja atuar no futuro, aproveitando a legitimidade já adquirida junto à comunidade negra para expandir seu público sem perder seu conceito inicial. A partir do momento em que o evento atingir o público não-negro e conseguir difundir essa consciência da diversidade.

Fonte: Cultne

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