11 de mai. de 2010

Paula Lima


Em cartaz com o musical Cats, da Broadway, a cantora fala sobre o desafio de representar a gata Grazibella, um dos papéis mais conhecidos e amados de todos os tempos, e sobre suas expectativas com o programa Ídolos

Conhecida até pouco tempo apenas como cantora - do funk, do rap, do soul, do black music e do MPB - Paula Lima agora também é atriz, e com o “padrão de qualidade” Broadway. Em entrevista à revista Raça Brasil de abril, a beldade falou sobre o novo desafio de interpretar, sobre a “concessão” que fez ao aceitar ser jurada do programa Ídolos e sobre a questão racial no país.

“Como gosto de aproveitar as oportunidades e os desafios, aceitei participar de Cats. Eles disseram que eu faria a Grazibella, uma gata marcante, com muita personalidade e conhecida no mundo inteiro, além de cantar a música Memory, que já faz parte do consciente coletivo. Esse é o grande desafio da minha carreira, até então”, afirma.
Quando questionada sobre o que acha de ser uma das primeiras negras a protagonizar um musical no país, ela pondera: “É muito pequeno pensar que fulano de tal está no musical porque é branco e que sicrano não está porque é negro. O que agente quer são pessoas preparadas para darem o melhor delas. Não quero ter um negro pagando mico. Prefiro ver o negro atuando de verdade. É o mérito que deve servir como parâmetro”.

Jurada do programa Ídolos, da Record, desde 2008, Paula confessa que sua grande motivação para participar da atração foi a paixão pela música: “A princípio, não aceitei participar. Até que meu empresário me convenceu. Olha que até Fernanda Abreu, Edgard Scandurra, entre outros, já tinham feito testes. A parte que me interessa do programa é a música”, revela.

Mas na edição de abril tem muito mais! Uma matéria especial mostra como o movimento hip hop ganha mais visibilidade e respeito, inclusive, com um super concurso que vai distribuir 1,7 milhões em prêmios e por iniciativa do governo federal. Em Negritude Fashion e Globalizada, você vai descobrir os motivos que fazem da África o continente da moda, e acreditem, não tem nada a ver com a Copa do Mundo. Falando nela, na seção de turismo apresentamos a África do Sul e todos os seus encantos urbanos.

Beleza? Saiba mais sobre o Visagismo, técnica que, através da maquiagem e corte de cabelo, revela a sua personalidade e renova a beleza natural do negro. Como destaque, conheça um presídio feminino em Belo Horizonte onde bebês moram com as mães até completarem um ano de idade. Tem também o horror da Mutilação Genital Feminina, que tem a ex- modelo da Somália Waris Dirie como a maior militante contra essa estúpida tradição.

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