O célebre Oscar Niemeyer, que revolucionou a arquitetura moderna e foi um dos criadores da capital Brasília, morreu nesta quarta-feira (05/12), no Rio de Janeiro, aos 104 anos.
Niemeyer estava internado no hospital Samaritano desde novembro.
O homem que desafiou as retas também desafiou o tempo. O famoso arquiteto brasileiro revolucionou a arquitetura moderna com suas linhas inspiradas no corpo da mulher brasileira.
O Palácio da Alvorada, o Congresso Nacional, a Catedral de Brasília, o Palácio do Planalto e muitos outros prédios. Da construção da capital brasileira à sede da ONU em Nova York, Niemeyer seduziu o mundo com suas estruturas ousadas. Em Paris, deixou sua marca ao projetar a sede do Partido Comunista Francês.
O Rio de Janeiro testemunha a cada ano a magia do carnaval no sambódromo, passarela criada por ele em 1983. O arquiteto ainda se imortalizou em Niterói, com o Caminho Niemeyer e o Museu de Arte Contemporânea. São Paulo também foi presenteada com seus projetos no Ibirapuera e com o Memorial da América Latina, só para citar alguns exemplos.
Nascido em 1907, no Rio de Janeiro, o brasileiro foi casado duas vezes. A primeira quando tinha 21 anos com Annita Baldo, até ficar viúvo em 2004, e a segunda, aos 99 anos, com Vera Lúcia. Da união mais longa nasceu Anna Maria, filha única de Niemeyer.
O comunismo marcou sua vida. Em 1945, ingressou no Partido Comunista Brasileiro e, durante a ditadura militar no Brasil, manteve-se afastado do país.
Mesmo em uma cadeira de rodas desde 2009, nunca perdeu o bom humor e a alegria de viver.
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